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2009
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2007
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YOU=EU, developed by Lizá Defossez Ramalho and Artur Rebelo (R2), is a project that departs from Mirandese, which despite being Portugal’s second official language is spoken by only around 10,000 people. In keeping with R2’s multi-faceted approach to design, ideas of territory, identity, legibility, and interpretation come together in this arresting intervention on the wall of a concrete buttress dam on the Douro River, located on the border between northern Portugal and Spain.
The typographic occupation is part of wider project Voltagem, which included an exhibition opening on 27 July at Miranda do Douro prison, a second phase of the project.
The videos Por i (2016) and Às voltas com a(s) memória(s) (2017) of the artist Fernando José Pereira, and the sound project Game of Drones developed by Ricardo Santos (from Associação Lérias), are also part of the project
In 2015 the new management team at Dona Maria II National Theatre (Teatro Nacional Dona Maria II / TDMII) envisioned a cultural project with a flexible dynamic that was open to the city, the country and the rest of the world. The theatre was in need of a graphic communication strategy that reflected its new openness, especially because the previous logo — unchanged for 25 years — was based on the building’s façade, valuing only the monument.
Considering the brief, we developed a logo based on the acronym ‘DMII’ (Dona Maria II), in which the letter ‘M’ takes many forms within a wide typographic spectrum — from extra condensed to extra expanded. The flexibility of this central letter at the same time translates multiple points of view and interpretations.
Workshop held under the theme «Identités — Découvertes» («Identities — Discoveries»).
R2 is proud to receive two Premier awards from the International Society of Typographers (ISTD) for its work on Jornal Arquitectos magazine and exhibition design for Eduardo Souto Moura.
The studio was also awarded a Certificate of Excellence for Collecting Collections and Concepts, a project developed within the framework of the programming of Guimarães 2012 – European Capital of Culture.
http://www.designboom.com/design/r2-design-interview/
This book is the most comprehensive showcase of three-dimensional letterforms ever written, featuring over 1,300 images of more than 300 projects by more than 160 emerging talents and established individuals and studios including R2, Sagmeister Inc, Vaughan Oliver, Milton Glaser, Alvin Lustig, Louis Danziger, Roger Excoffon, Paul Elliman, Marian Bantjes, Geoff Kaplan, Clotilde Olyff, Italo Lupi, Marion Bataille, Antoine+Manuel, Frost*Design, Mervyn Kurlansky, Non-Format, Oded Ezer, Rowland Scherman, Post Typography, Rinzen, Underware’s Type Workshop, J. Kyle Daevel, Ji Lee, Pleaseletmedesign and Strange Attractors Design.
Have a glimpse of the book.
«Graphisme... Architecture», at The House of Architecture, Lille, France.
http://www.esavmarrakech.com/
Nestas páginas, e na cidade onde vivem e trabalham, o Porto – onde hoje apresentam um sistema/instalação na Casa da Música –, partilhamos com os R2 uma nova etapa do seu percurso profissional. Eles mostram-nos como são um dos mais prolíficos e surpreendentes ateliers de design de comunicação portugueses da actualidade.
Lizá Ramalho e Artur Rebelo — os dois érres dos R2 — mudaram recentemente a morada do seu atelier, onde trabalham com três colaboradores, para a casa onde costumavam viver.
Moram agora noutra casa, uma rua abaixo mas dentro do mesmo bairro — o Bairro António Aroso, no Porto. Isto faz com que as perdas de tempo em deslocações diárias sejam nulas, e que o número de horas que passam a trabalhar ocupe a totalidade do seu dia. E não é para menos, pois o tempo urge: «Acabámos de desenhar um catálogo de arte para o Museu Serralves, e agora estamos a trabalhar num livro, num rótulo de vinho, e em identidades visuais para um fórum cultural, uma exposição e um gabinete de arquitectura, entre outras coisas…»
E é através destas, como das outras coisas, que todos os dias eles provam que a profissão de um designer de comunicação é mais do que o seu trabalho como tal. Não é preciso passar muito tempo com Artur e Lizá para se ser contagiado pela paixão que têm na sua profissão. É raro encontrar alguém tão em sintonia com o que faz, e que mostre isso no primeiro encontro: na forma como falam do seu universo — o universo do design de comunicação —, da sua história, do seu vocabulário, das pequenas e grandes coisas que o constroem, e das pessoas que lhe têm dado forma ao longo do tempo. É como se lhe pertencessem. E é esse sentimento de pertença, e ao mesmo tempo de permanente entusiasmo, que une as várias dimensões da sua carreira.
Na aldeia global do design
Tendo-se conhecido no curso de Design de Comunicação da Faculdade de Belas-Artes do Porto, Artur e Lizá começam a trabalhar juntos ainda como estudantes, e a assinar como R2 desde 1995. Mas a sua carreira e o crescente volume de trabalho nunca os afastaram da vida académica. Como muitos outros designers, já leccionaram em várias escolas, e embora hoje Artur se dedique ao atelier, Lizá é desde 2005 docente no curso de Design da ESEIG/Instituto Politécnico do Porto. Além de ensinar, não deixaram de aprender, e investigar: atravessaram juntos várias vezes a Península Ibérica para, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Barcelona, frequentar o mestrado Recerca en Disseny, que concluíram defendendo teses de investigação sobre a imagem de identidade visual de instituições de arte contemporânea (Artur), e superfamílias tipográficas (Lizá). No futuro, a tese de doutoramento de Lizá, desenvolvida na mesma universidade e ainda em fase preparatória, visa analisar, discutir e reflectir sobre a organização da informação e os recursos gráficos. Esta conjugação entre a teoria e a prática do design é explicada de forma natural: «Sempre tivemos perante o design uma atitude de questionamento e investigação. O trabalho académico veio enquadrar essa atitude. Esta vertente obriga a estar permanentemente em contacto com a teoria, com as investigações dos outros, estar a par dos contextos teóricos e de como estes se materializam na prática do design.»
Este “contacto com os outros” tem sido uma procura constante ao longo do seu percurso profissional. Desde cedo que tanto eles como o seu trabalho participam em concursos, exposições, workshops e congressos por todo o mundo: “É fundamental partilharmos experiências e conhecimentos entre designers — internamente devíamos fazê-lo mais e talvez de modo mais organizado. Informalmente, discutimos muito com outros designers portugueses e estrangeiros sobre as problemáticas desta profissão e dos [nossos] projectos. Apercebermo-nos das diferenças culturais, o modo como os distintos contextos operam, como é a vida de um designer no Porto, em Lisboa, em Paris, em Nova Iorque, em Tóquio, em Beirute ou em Teerão…” E são cada vez mais os portugueses a pertencer à aldeia global do design: “A participação — em concursos, conferências e workshops – está a aumentar. De facto, temos encontrado cada vez mais estudantes portugueses no estrangeiro, e no último workshop que demos no Festival d’Affiches de Chaumont [um dos pontos altos do calendário do design gráfico europeu] encontrámos vários — um deles era um portuense que estava em Londres a estudar e que veio fazer o workshop a França.” Essa participação tem vindo, para Lizá e Artur, a dar frutos: através do reconhecimento do seu percurso profissional, têm sido solicitados para dar workshops, apresentar o seu trabalho em conferências ou participar em júris de concursos — representando nessas ocasiões, mesmo que de forma informal, o design gráfico português.
Se um cartaz é antes de mais um meio de comunicação, e se um designer é por definição o profissional que lhe dá forma, os R2 têm provado como através do seu trabalho — e não só nos seus cartazes — influenciam e enriquecem o conteúdo que é veiculado para além do seu resultado formal. No cartaz I Love Távora, por exemplo, usam elementos da composição tipográfica manual (caracteres, acentos, asteriscos ou barras de espacejamento) para dar origem a uma imaginária planta de cidade. Fundindo dois vocabulários, o deles e o do cliente – a Ordem dos Arquitectos —, provocam ainda uma terceira leitura, que qualquer pessoa consegue fazer, e identificar-se. Talvez seja esta dimensão universal a causa do sucesso deste cartaz, que para eles se traduziu também na descoberta de um novo campo de trabalho: a arquitectura. Autores da identidade visual de várias iniciativas da área – das quais se destaca a Trienal de Arquitectura de Lisboa —, admitem a proximidade entre as duas profissões: «Sim, há algo especial na relação entre os arquitectos e os designers de comunicação, porque temos na formação e nas actividades profissionais bases comuns. Há uma linguagem que ambos utilizamos, mas que se desenvolve num saber próprio, de cada uma das disciplinas. Estes terrenos comuns, quando explorados, permitem colaborações interessantes. A arquitectura é uma área que nos interessa bastante e temos tido a oportunidade de trabalhar com arquitectos incríveis, para quem o design de comunicação é importante.»
As pessoas, sempre
Essas colaborações são particularmente proveitosas quando ocorrem entre profissionais que se identificam e se estimulam mutuamente: “Temos tido a possibilidade de trabalhar com pessoas que acreditaram nas nossas propostas. Ao longo dos anos constatámos que são as pessoas que lideram os projectos que permitem aos designers participar na construção dos mesmos, para que estes possam, com as suas competências, dar um maior contributo e fazer desenho de carácter estruturante.” E é esta relação entre cliente e designer que também eles consideram fundamental: “Valorizamos relações de cumplicidade com os clientes, por isso é que não acreditamos nas ‘consultas’ com apresentação de propostas. Mais do que as áreas, são os próprios projectos, a inteligência, a inovação, o quanto estes podem ser importantes para o desenvolvimento da sociedade. Existem muitas áreas e projectos aos quais gostaríamos de dar o nosso contributo como designers, projectos que nos façam pensar, criar e se possível divertir.” Um exemplo disso é o sistema de sinalética e gráficos de exposição que criaram para o Museu Berardo. O primeiro contacto dos visitantes com este sistema é um conjunto de indicações do que se pode e não pode fazer no museu, onde foi subvertida a previsível lista de proibições. Fruto de um intenso diálogo com a equipa do museu, pretende desafiar o que esperamos da sinalética de um edifício daquela natureza: “Foi-nos pedido para usar aquela parede para as proibições, mas para fazê-lo de forma positiva: daí o ‘fotografar sem flash!’ em vez de ‘proibido fotografar com flash’. Os balões ali sugerem uma conversa animada entre a multidão: é normal ver os visitantes juntarem-se à parede para tirarem fotografias.”
As pessoas foram também o ponto de partida para o sistema/instalação que a partir de hoje apresentam na Casa da Música – a sua resposta ao desafio para reinterpretar este icónico edifício do Porto. As pessoas que o visitam, nele circulam e o contemplam alimentaram ao longo de meses – através de observações feitas em visitas guiadas, respostas a questionários, gravações e registos fotográficos – as “partituras de dados” criadas por eles, que agora conduzem os novos visitantes ao longo de percursos alternativos das salas, corredores e escadarias da Casa. “Este projecto pretende questionar os trajectos usuais [do edifício] e propor outras possibilidades. Surgem novas formas de descobrir espaços, organizadas por ordem alfabética, de escala, de lotação ou outras… Trata-se de um projecto inacabado, onde se propõem percursos improváveis e por vezes absurdos.” Percursos que eles observam, organizam, enriquecem e devolvem a quem os quiser acompanhar. Um pouco como tudo o resto que partilham connosco.
Text by Frederico Duarte
the basel school of design
1st Prize, Bienal Ibero Americana del Cartel, La Paz, Bolívia
The Pan European competition in poster design - Europe 2020 is an effort to bring together prominent European designers in order to help shape the future of the European continent. The competition, endorsed by Icograda, began at the end of February and was concluded on 29 April. More than 80 designers from 23 European countries participated in the competition, making the collection of more than 140 posters showing different ideas about the future of Europe which are currently on exhibit in Zagreb, Croatia, until 2 June 2002. The exhibition opened on May 8th, in the presence of the Minister of European Integrations and the international jury.
Europe 2020 is a project organised by the Croatian Designer's Society and the Ministry for European Integration of the Republic of Croatia in co-operation with the Croatian Ministry of Culture and endorsed by Icograda with the aim of encouraging communication on the future of Europe.
The goal of the exhibition is to assemble and showcase "pieces" of cutting edge ideas/imagery that may or may not be published or exhibited. It is my belief that assembling a collection of submitted work in a gallery documenting and publishing it on a web site, the planet can get a first hand, nearly instantaneous look at contemporary ideology in the minds of creative people involved in the design/art world. Contemporary image making has evolved at a blinding pace and is sometimes left empty and without soul. Where is it going? Are you or your company at the head of it? Or Have you created work that speaks volumes though has not seen the light of day? or has it? What does the future of design look like?